:::::::: raqz por raqz :::::::::::::::::
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23 anos de experiências estranhamente curiosas. muito bem casada. nascida no rio de janeiro por acaso
[ou não]. alma ruiva. psicóloga especializando-se em jurídica. fascínio pela mente humana. canceriana sentimentalóide. apaixonada pelas filhas felinas
lolita e nina.
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[segunda-feira, setembro 25, 2006]
Preciso urgentemente de um gravador 24h sob meu poder.
Espontaneidade é o que há! Nos últimos meses, tenho prestado bastante atenção nas conversas alheias... Sabe uma dessas coisas estranhas que cada um de nós gosta de fazer quando ninguém está olhando?! Então... eu escuto conversas alheias... e filosofo sobre elas:
A primeira situação estranha aconteceu durante um jantar informal. Dudu e Rodolfo sentados lado a lado em silêncio quando um vira para o outro e pergunta "é sinusite, cara?". E a conversa seguiu:
- "Não, é adenóide"
- "Eu tinha isso quando eu era criança. Um lado tapado, né?"
Eu comecei a rir, mas para os dois esse diálogo sobre o nada deve ter feito algum sentido.
As melhores conversas sobre o nada acontecem em transportes públicos... e em elevadores [se bem que acho que o elevador também pode ser considerado transporte público...], mas no último final de semana descobri que o cinema também pode ser um lugar de produção sobre o nada. 14:30, o filme "Wal-Mart" está prestes a começar quando dois sujeitos do sexo masculino sentados atrás de mim começam:
- "Quer chiclete?"
- "Não posso. Tenho gastrite."
- "E não pode comer chiclete?"
- "É... não posso ficar mastigando sem engolir, sabe?"
- "Mas chiclete..."
- "O pior é molho de tomate."
[silêncio de 30 segundos]
- "Moranguinho voltou, né? Tá na moda outra vez!!!"
- "A Hello Kitty nunca saiu de moda, né?"
- "...mas eu ainda prefiro a Moranguinho."
Fofoca é algo incrível. Bom que quando a gente é psicólogo, fofoca deixa de ser fofoca e passa a ser estudo de caso!
Preciso urgentemente de um gravador 24h sob meu poder.
Espontaneidade é o que há! Nos últimos meses, tenho prestado bastante atenção nas conversas alheias... Sabe uma dessas coisas estranhas que cada um de nós gosta de fazer quando ninguém está olhando?! Então... eu escuto conversas alheias... e filosofo sobre elas:
A primeira situação estranha aconteceu durante um jantar informal. Dudu e Rodolfo sentados lado a lado em silêncio quando um vira para o outro e pergunta "é sinusite, cara?". E a conversa seguiu:
- "Não, é adenóide"
- "Eu tinha isso quando eu era criança. Um lado tapado, né?"
Eu comecei a rir, mas para os dois esse diálogo sobre o nada deve ter feito algum sentido.
As melhores conversas sobre o nada acontecem em transportes públicos... e em elevadores [se bem que acho que o elevador também pode ser considerado transporte público...], mas no último final de semana descobri que o cinema também pode ser um lugar de produção sobre o nada. 14:30, o filme "Wal-Mart" está prestes a começar quando dois sujeitos do sexo masculino sentados atrás de mim começam:
- "Quer chiclete?"
- "Não posso. Tenho gastrite."
- "E não pode comer chiclete?"
- "É... não posso ficar mastigando sem engolir, sabe?"
- "Mas chiclete..."
- "O pior é molho de tomate."
[silêncio de 30 segundos]
- "Moranguinho voltou, né? Tá na moda outra vez!!!"
- "A Hello Kitty nunca saiu de moda, né?"
- "...mas eu ainda prefiro a Moranguinho."
Fofoca é algo incrível. Bom que quando a gente é psicólogo, fofoca deixa de ser fofoca e passa a ser estudo de caso!
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